quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O trono do anticristo - Thomas Manton

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1620 – 1677
"...Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?
E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado."...
(2 Tessalonicenses 2:5-6)

“...Mas o que era este impedimento? Os antigos, de uma maneira geral, determinaram que era o império Romano; para Tertuliano, era o império de Roma, que se dividiria em dez reinos; e a razão mostra isto, porque o homem do pecado não poderia surgir em sua grandeza enquanto o império Romano estivesse de pé. Por que? Porque aquele que era para se exaltar sobre tudo que se chama Deus, e sobre tudo que é augusto, não poderia trazer seus desígnios à tona enquanto o império Romano mantivesse sua majestade; mas uma vez que este foi eclipsado e removido, seria, então, revelado em seu tempo: todas as coisas têm seu tempo, e também o homem do pecado. Então, era o império Romano que impedia a manifestação do Anticristo (...). O trono do Anticristo  deveria ser onde estava o trono do império Romano; e São João nos diz que este estava situado na cidade que tem sete montes: “As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada” (Apocalipse 17:9). E esta é Roma, que famosamente se sabe que está fundamentada sobre sete montes ou sete colinas. O Anticristo não teria lugar enquanto este assento estava preenchido pelo Imperador Romano, pois este assento não poderia ser preenchido por dois poderes imperiais de uma só vez, especialmente por tal poder tirânico como é o do Anticristo, exaltando-se não somente sobre Reis e Reinos, mas sobre o augusto estado dos próprios imperadores (...) Enquanto o imperador possuiu Roma, o trono estava ocupado, e até que este não estivesse vazio, não poderia ser ocupado pelo Anticristo. (...) E isto aconteceu quando o império Romano foi dividido em dez Reinos, como Tertuliano disse, e isto concorda com a profecia de São João, Apocalipse 17:12: “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.”...



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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Sobre o anticristo - David Dickson

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1583-1663

Comentário da Confissão de Fé de Westminster

Capítulo 25 - Da Igreja

Pergunta 9


"...É o Papa aquele Anticristo, aquele homem do pecado e filho da perdição que se exalta na igreja de Deus contra Cristo e tudo que se chama Deus?

Sim. (2T 2:3-4; 8-9; Ap 13:6; Mt 23:8-10).

Ainda que isto seja negado pela Igreja de Roma, a verdadeira descrição do Anticristo concorda com ele.

1. Porque ele não é apenas um homem, mas uma ordem e uma raça de homens, sucedendo um ao outro no mesmo estado e ofício; que você verá comparando 1Jo 4:3 e 2Ts 2:7,8 juntos.

2. Sua vinda é de acordo com a maneira de Satanás (2Ts 2:9).

3. Quanto ao seu nome, ele se autodenomina um Cristão, mas na verdade [ele é] um adversário de Cristo; e, por conseqüência, um que nega que Jesus é o Cristo (Ap 17:14; 19:19; 2Ts 2:8; 1Jo 2:23).

4. Ele se senta no templo de Deus como Deus (2Ts 2:4).

5. Ele governa na grande cidade e exercita domínio sobre os reis da terra.

6. Ele engana aqueles que moram na terra com prodígios e milagres de mentira (2Ts 2:9; Ap 13:14-15).

7. Ele faz com que todos os tipos de pessoas recebam sua marca em na mão direita, ou em suas testas (Ap 13:16,17).

8. Para que concorde com o que diz Paulo: “E agora vós bem sabeis o que o detém (a saber, o imperador Romano) para que a seu próprio tempo seja manifestado” (2Ts 2:6,7)."...



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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Quanto a Salmodia Exclusiva - Cuthbert Sydenham

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1622-1654
...Vamos considerar a vaidade da opinião contrária, [distinguindo entre Salmos, Hinos e Cânticos espirituais], que, absolutamente, abre caminho para o culto da vontade[1], o qual, eles parecem tanto se opor. Pois, em primeiro lugar, sou a ordenado a cantar Salmos, Hinos e Cânticos; o Antigo e o Novo Testamento não falam de outros Salmos, senão, os de Davi e Asafe, e, dos tais, como pessoas inspiradas; e eles assim são chamados por Cristo e pelos Seus Apóstolos, ‘mas você não deve cantá-los’, eles dizem. Logo, pergunto quais Salmos vocês devem cantar? Não há luz no Velho ou Novo Testamento para autorizar nenhum outro. Ou vocês inventam um Salmo e afirmam que Cristo quis dizer isto, quando ele falou do Livro dos Salmos, e, assim, inventam uma nova maneira de adorar de suas próprias cabeças, ou vocês cantam os Salmos que Cristo e Seus Apóstolos chamam de Salmos.

Além disso, como qualquer homem pode persuadir a si mesmo ou outros quando ele canta, de que ele está cantando um Salmo, quando ele não canta aquilo que a Escritura chama de Salmo?

Ou como qualquer homem pode distinguir: ‘agora eu canto um Salmo, agora um Hino e agora um Cântico’, quando não há nem uma palavra no Novo Testamento para distingui-los um do outro, ou os dois últimos, do Livro de Salmos?

Se qualquer homem que vive sob o Novo Testamento e consegue distinguir um Salmo de um Hino, um Hino de um Ode (Cântico), ou qualquer um do outro, a não ser da forma como foi tomada emprestada do Velho Testamento, tal homem será um Oráculo.”...

____________________________
[1] Uma referência a Colossenses 2:23. A expressão que aparece em português é “culto de si mesmo” (ARA) ou “devoção voluntária” (ACF), no grego “ethelothreskeia” que significa “culto da vontade”, ou seja, um culto de acordo com as invenções humanas.




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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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