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1576 - 1633 |
"...12. Os infantes dos crentes não devem ser proibidos de participarem deste sacramento. Primeiro, porque, se eles são participantes de qualquer graça, é por causa do pacto da graça e assim, tanto o pacto como o primeiro selo do pacto pertencem a eles. Segundo, o pacto no qual os fiéis estão agora inclusos é claramente o mesmo do pacto feito com Abraão, Romanos 4:11; Gálatas 3:7-9 - e isto expressamente se aplica aos infantes. Terceiro, o pacto como agora administrado aos crentes traz uma maior e mais completa consolação, do que ele poderia trazer, antes da vinda de Cristo. Mas se ele pertence somente a eles, e não aos seus infantes, a graça de Deus e sua consolação seriam mais limitadas e mais contraídas após o aparecimento de Cristo, do que antes. Quarto, o batismo suplanta a circuncisão. Colossenses 2:11,12; ele pertence aos filhos dos crentes tanto quanto a circuncisão pertencia. Quinto, no próprio princípio da regeneração, do qual o batismo é um sinal, o homem é meramente passivo. Portanto, nenhuma ação exterior é requerida de um homem quando ele é batizado ou circuncidado (diferentemente dos outros batismos); mas somente um recebimento passivo. Os infantes são, portanto, tão capazes de participarem deste sacramento, até onde se diz respeito ao seu benefício principal, como os adultos.
13. A fé e o arrependimento não mais constituem o pacto de Deus agora do que no tempo de Abraão, que foi o pai dos fiéis. Portanto, a ausência destes não impede as crianças de serem batizadas mais do que impediria elas de serem circuncidadas no tempo de Abraão."...
Apresentação do 'Prática da Piedade'
O testemunho da Escritura é de que a Piedade é
proveitosa para todas as coisas, residindo nela
a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].
E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida
relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo
[Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de
uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.
A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.
Nas palavras de Thomas Watson,
"Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3].
A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade.
Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!