quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Deus não é o autor do Mal - John Owen

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1616 – 1683


"...1. Deus fez todas as coisas, no início, boas, extraordinariamente boas. A totalidade de Suas obras foi disposta em perfeita harmonia, beleza e ordem, condizente com a manifestação de Sua própria glória que Ele intentou nela. E como todas as coisas têm sua própria existência individual e funcionamento apropriado, a sua existência é suscetível de um fim, um repouso, ou uma bem-aventurança, conforme a sua natureza e funcionamento – assim, nas várias relações que Ele tem em Seu mútuo apoio, assistência e cooperação, Ele visa a um resultado final – Sua glória eterna. Para desse modo em Sua existência ser o efeito do poder infinito – de maneira que Seu mútuo respeito e fim esteja disposto em infinita sabedoria. Nisso está o eterno poder e sabedoria de Deus glorificado nEle; único em Sua realização, de outra maneira em Sua disposição em Sua ordem e harmonia. O homem é uma criatura feita por Deus, que por Ele poderia receber a glória que Ele almejava e por toda a criação inanimada – tanto as da terra, que era para seu uso, como as de cima, que eram para sua contemplação. Este era o objetivo de nossa natureza em seu estado original. A fim de que sejamos novamente restaurados em Cristo: , Tiago 1:18 Salmo 104:24Salmo 136:5, Rm 1:20

2. Deus permitiu a entrada do pecado tanto no céu quanto na terra, por meio do qual toda a ordem e harmonia foram perturbadas. Ainda há características do poder divino, sabedoria e bondade restando nas obras da criação e são inseparáveis de sua constituição. Mas a glória primitiva que redundava em Deus – especialmente como em todas as coisas na terra – provinha da obediência do homem, que era quem estava sob sujeição. Seu bom estado dependia de sua subordinação a Deus de um modo natural, como fez Deus um modo de obediência moral, Gn 1:26-28, Sl 8:6-8. O homem como foi dito, é uma criatura feita por Deus, e por ele, Deus pode receber a glória que almeja, como também, em toda a criação inanimada. Este era o objetivo de nossa natureza em seu estado original. Para o qual somos novamente restaurados em Cristo: Tiago 1:18. Mas a entrada do pecado lançou toda esta ordem em confusão, e levou todas as coisas para a queda. Com isto ele foi privado de seu estado original em que era declarado excelentemente bom e foi lançado fora como algo sem valor – sob a carga de quem estava sobrecarregado e assim tem sido todos os dias de sua vida: Gn 3:17-18, Rm 8:20-21."...


Tradução: Edimilson de Deus Teixeira
Revisão: Fabio Martins

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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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