quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A ordenança para o cântico do Salmos - Robert Shaw

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1795 - 1863

"...Cântico do salmos. Isto foi ordenado, sob o Antigo Testamento, como uma parte ordinária do culto a Deus e é distinguido da adoração cerimonial (Sl 69:30,31). Não foi ab-rogado sob o Novo Testamento, mas antes, confirmado (Ef 5:19, Cl 3:16). É sancionado pelo exemplo de Cristo e Seus apóstolos (Mt 26:30; At 16:25). Os Salmos de Davi foram especialmente planejado por Deus para o uso da Igreja, no exercício do louvor público, sob a antiga dispensação; e eles são igualmente adotados para o uso da Igreja sob a presente dispensação. Embora o apóstolo insista muito sobre a abolição das instituições rituais, eles não dão nenhuma intimação de que os Salmos de Davi sejam inadequados para adoração no tempo do evangelho. E se tivesse sido planejado que eles fossem colocados de lado na época do Novo Testamento, há razão em pensar que outra salmodia teria sido provida para substituí-los. No Livro dos Salmos há várias passagens que parecem indicar  que eles foram planejados pelo Espírito para o seu uso na Igreja em todas as épocas. ‘Eu te exaltarei, ó Deus, rei meu’, diz Davi, ‘e bendirei o teu nome pelos séculos dos séculos e para sempre’ (Sl 145:1). Isto insinua, como o excelente Matthew Henry observa, ‘que os Salmos que Davi compôs devem ser usados nos louvores a Deus na Igreja até o fim dos tempos’. Devemos louvar a Deus com nossos lábios assim como com nossos espíritos e devemos fazê-lo bem (Sl 33:3). Como isto é uma parte da adoração pública na qual toda a congregação deve unir suas vozes, as pessoas devem cultivar a música sagrada para que eles possam estar aptos a aderirem este exercício tornando-o harmonioso. Mas o mais importante é cantar com entendimento e com as afeições do coração correspondendo ao assunto daquilo que é cantado (Sl 47:7; 1 Co 14:15; Sl 108:1)."...

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O uso exclusivo do saltério inspirado no culto a Deus - John Thomas Chalmers

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1860 - 1902

"...Como argumento final, que seja lembrado que o Novo Testamento não conhece nenhum livro de louvores que não seja o livro dos Salmos, não há insinuação alguma de que qualquer outro livro seja necessário ou que jamais teria sido dado à igreja. Não há uma direção dada a qualquer homem para elaborar tal livro, nem uma simples promessa da influência do Espírito Santo para assistir qualquer pessoa a produzir um. Quando Jesus “ascendeu aos céus e deu dons aos homens” (Ef 4:8), ele derramou sobre Sua igreja todos os dons necessários para edificação para até o fim dos tempos. Ele deu alguns evangelistas, alguns pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para edificação do corpo de Cristo. Agora, se tivesse sido necessário para a edificação de Sua igreja, não seria sensato supor que entre os outros dons Ele teria conferido o Espírito de Salmodia? Mas é vão tentarmos procurar o dom de um Salmista ou o Espírito de Salmodia. Nenhum ofício de compositor de hinos é mencionado. Os apóstolos e todos aqueles que creram pela palavra deles tinham, e ainda têm, a promessa do Espírito Santo para ajuda-los em sua dificuldades quanto à oração e em tudo que entra no culto cristão, menos a preparação de cânticos de louvor. Há a promessa da ajuda do Espírito no oferecimento do louvor, pois Paulo diz: “Eu cantarei com o Espírito” (1 Co 14:15); mas não há absolutamente nenhuma promessa de Sua assistência na composição da matéria para ser usada no louvor. Procure por tal evidência do começo ao fim do Novo Testamento, e você procurará em vão. Não há promessa feita para um outro sistema que substituísse o Livro dos Louvores (Livros dos Salmos).

Se a coleção de salmos, hinos e cânticos espirituais, que têm sido o suficiente manual de louvor por muitas gerações, têm sido inadequados para as necessidades dos santos na dispensação do evangelho, então, Aquele que inspirou um João e um Paulo a fazerem uma clara e completa revelação das doutrinas da graça teria também tocado os lábios e adaptado as harpas de outros ‘Davis’ e ‘Asafes’. A ausência de tal provisão pode ser aceita como prova da suficiência de um livro de cânticos já existente para satisfazer cada possível necessidade nesta importante parte do culto a Deus.

A conclusão é inevitável. Este Livro de Louvores é o único que possui a marca do Senhor da igreja. É o único que pode apontar para uma sanção de Deus como tendo como base sua reivindicação sobre a igreja de Cristo, e, portanto, a Associate Reformed Presbyterian Church declara que ‘É a vontade de Deus que os salmos, hinos e cânticos espirituais contidos no Livro dos Salmos, sejam cantados no Seu culto, tanto privado quanto particular, nem qualquer outra canção deve ser usada no culto pelos membros da Associate Reformed Presbyterian Church."...

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sábado, 1 de novembro de 2014

Meditações sobre a morte - John Love

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1757-1825

"...Quantas pessoas estúpidas estão por aí, joviais, despreocupadas quanto à morte, unicamente porque aprenderam a esquecer que são mortais? São pessoas graciosas, agradáveis e alegres, e presumem que a amargura da morte já passou; pensam assim porque nunca empregaram uma hora sequer em séria consideração a respeito do assunto. “Até quando, ó estúpidos, amareis a estupidez?” (Pv 1:22). Vocês pensam que podem enganar a carranca da morte mediante leviandade e petulância. Que surpresa está reservada para vocês! Que horas solenes serão as horas do fim da sua vida jovial, quando serão lançados nas tristes agonias da segunda e eterna morte! Despertem, agora, vocês que dormem, se ainda lhes resta uma fagulha de entendimento, um mínimo de respeito pela sua própria segurança. Em Cristo, há vitória sobre a morte, mas não para aqueles que permanecem irrefletidos, descuidados e levianos. Continue dormindo mais um pouco, e o misericordioso Salvador do mundo fará o que prometeu em Provérbios 1.26: “eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei”.

Em outras pessoas, a estupidez da desobediência apresenta-se de forma mais ousada e honrada, e cria uma marca mais forte. Cego a tudo o que é invisível — confiante numa coragem que é resultado da constituição física e de princípios mundanos — depois de ter escapado de vários perigos, e ter superado dificuldades — o pecador imagina que é um herói na guerra contra a morte. Alimentado pelo aplauso de outros pecadores, ele se torna ousado para com os perigos futuros, e, diante da aproximação do terrível rei, se vê como quem cai gloriosamente, e afunda num feliz descanso. Entre os pagãos, esse tipo de gente recebia da parte dos sobreviventes as honras da deidade; e entre os atuais cristãos nominais não há dúvida de que esses tais têm seu lugar assegurado no céu. Mas esse descrente venceu apenas a carranca e a sombra da morte; ele só viu, embora tarde demais, o aguilhão da morte — o inferno que o segue — as setas de vingança do trono do Todo-poderoso. A tremenda decepção desses pecadores, quer seja num leito de enfermidade, ou nalguma façanha militar, será revelada na manhã da ressurreição; quando, aos pés de Jesus Cristo, milhões e milhões de homens desses chorarão como crianças, mas será um choro inútil. Aquele que não poupou os anjos que pecaram demonstrará terrores por demais suficientes para dominar, e abater, e subjugar todo o exército de mal-feitores e desprezadores do céu.

Mas como são variados e multiformes os enganos do coração humano! Outros conseguem uma falsa tranquilidade entregando-se a um amargo silêncio e desânimo em relação à morte. Ele pensam passar quietamente por sobre o precipício, fechando os olhos, envolvendo-se no negro manto do desespero. Desalojados dos sutis esconderijos da segurança carnal, em vez de buscar a cidade de refúgio de Deus, eles se precipitam para o lado contrário. Mas pare! pare, ó pecador! não confie nos seus próprios pensamentos; não pense que a simples de-terminação será um abrigo para você. Nem pense que a sua determinação lhe trará tranquilidade diante dos juízos ordena-dos pela infinita sabedoria, e inflamados pelo fogo da indignação de Deus! Volte o rosto para outro lado. Voltem-se rapidamente “... à fortaleza, ó presos de esperança” (Zc 9:12)"...

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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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